passando em revista os "pontos críticos" dos casamentos da época, o "momento bolo", é certamente o mais complicado. Aposto que estão a sorrir, mas é verdade. Claro que o ponto crítico não é o bolo, já adivinharam ... é quando e onde. Sim, são essas a variáveis, que nos deixam os nervos à flor da pele. E porquê ? Bom, não me canso de aconselhar alternativas, mas isto é como comprar sapatos - apertam e são um pouco duros, mas esperamos que alarguem e que se tornem mais moles. É claro que no nosso íntimo mais profundo, sabemos que isso N.U.N.C.A. irá acontecer.
Então vamos lá pensar um bocadinho.
Porque queremos "abrir" o bolo quando já passou imenso tempo depois, de finalizado o jantar ? Em plena digestão dos convidados confesso que não acho nada interessante. E, fazer voltar os convidados à mesa depois de já estarem sentados mais de uma hora à mesa, convenhamos que é uma enorme maçada. Avaliada a situação, não será mais sensato servir o bolo como sobremesa ?
Outro erro que me parece difícil de corrigir é "abrir" o bolo no fim do cocktail - não sei donde saiu esta ideia, mas a verdade é que se tornou muito popular. Sendo o cocktail um momento por excelência, para se beber e "picar" coisas salgadas, meio doces e algo mais exótico, porquê obrigar as pessoas a comerem um doce mais pesado e que merece uma devida apreciação, de olhos e paladar.
Então qual é mesmo o momento mais sensato (mas não obrigatório), para o querido bolo ? A minha experiência diz que ou na hora da sobremesa ou, logo mesmo no fim do jantar, ou, ainda antes da abertura da pista. Com pompa e circunstância ou num modo mais light, divertido e com o devido destaque, estes serão os três momentos mais interessantes. Hoje falámos no quando para a semana dizemos onde. Boas escolhas e já agora inspirem-se nestes bolos bonitos e como apresentá-los.
